Restos de Colecção: Restaurante “O Faroleiro”

1 de novembro de 2011

Restaurante “O Faroleiro”

Presume-se que o restaurante “O Faroleiro”, frente ao forte da Crismina, no Guincho perto de Cascais, terá começado como uma barraca de petiscos, instalada no "Casal de São João", pertença de João Pedro ("João Pedro do Cabo") um ex-faroleiro do farol do Cabo Raso, ali bem perto. Foi a primeira casa do género a abrir no Guincho, tendo-se lhe seguido nos anos seguintes “O Mestre Zé”, “O Muchaxo”, “O Porto de Santa Maria”, etc .




O proprietário Sr. João Pedro na foto

Terá sido transformado em restaurante e casa de chá de seu nome “Chalet de São João”, já nos anos vinte do século XX. Pelo que se disse na época, terá tido uma preciosa ajuda duns salvados de um naufrágio de um navio, para o mobilar. De qualquer modo sempre funcionou mais como casa de chá.


Depois de já ter mudado o seu nome para “O Faroleiro”, em 1976 tornaram-se seus proprietários e gerentes José Pratas, na altura chefe de sala, e Marcelo Gonçalves chefe de cozinha.

Actualmente o exterior e o interior do restaurante são completamente diferentes. Desapareceram arquinhos com imitação de tijolo e outros pormenores e, desde as obras de há uma década, à excepção da tijoleira vermelha, tudo é branco ou bege-claro nas salas podem acolher até 130 pessoas.

“O Faroleiro” actualmente   


1 comentário:

Mochaves disse...

Final dos anos 40, princípio dos anos 50 já era um restaurante caro, frequentado pela alta Burguesia.
Era único na região. Só mais tarde aparece o Muchacho (fim dos anos 50, princípio dos anos 60), seguido do Mestre Zé, e outros.
Memórias da minha mãe, que tem agora 80 anos.